Uma equipa de cientistas liderada pela Dra. Justyna Olko da Faculdade de Artes Liberais da Universidade de Varsóvia (UW) acaba de publicar os resultados de um estudo sobre a viabilidade etnolinguística da minoria cassubiana na Polónia.
O artigo “From Discouragement to Self-Empowerment. Insights from an ethnolinguistic vitality survey among the Kashubs in Poland” foi publicado na revista científica online PLOS ONE.
A vitalidade etnolinguística está relacionada à possibilidade de praticar comportamentos específicos de um determinado grupo, incluindo o uso da própria língua, e a participação ativa dessa comunidade na vida da sociedade, explica a Universidade de Varsóvia.
A pesquisa indica a existência de dois níveis de vitalidade inter-relacionados na minoria cassubiana: individual, que se reflete na forma como a linguagem é usada e moldada por experiências pessoais, emoções e domínio da língua, e coletiva, relacionada à perceção da força e status do grupo e a sua língua.
A pesquisa mostrou que os cassubianos desenvolveram um vínculo emocional com a língua cassubiana, e o aumento do uso da língua é um ato consciente de autodeterminação e compromisso.