Cientistas de Olsztyn estão a estudar bactérias perigosas transmitidas por carrapatos

28.04.2023
Piotr Kamionka/REPORTER

Os cientistas da Universidade de Vármia-Masúria (UWM) em Olsztyn alertam contra a bactéria Neoehrlichia mikurensis, responsável por uma doença muito perigosa, difícil de reconhecer e, portanto, ainda mais difícil de tratar. E é tudo culpa dos carrapatos.

Os carrapatos carregam organismos que causam a doença de Lyme e a encefalite transmitida por carrapatos. Recentemente, porém, cientistas e médicos têm outro motivo para pedir maior cautela em florestas e outros locais onde são encontrados carrapatos.

“Neoerhlichia mikurensis são bactérias patogénicas para o homem, cujos vetores são os carrapatos. Causam sintomas graves. O problema é que esses sintomas

são generalizados, diferentes em pessoas diferentes e semelhantes aos sintomas de outras doenças. Quando alguém está infetado com Neoehlichia mikurensis, tem febre alta de até 40 graus C, tosse, dor nas articulações, alergias, náuseas, diarreia, complicações trombóticas e até sangramento ou aumento do baço e do fígado”, explica a Dra. Katarzyna Kubiak do Departamento de Biologia Médica da Escola de Saúde Pública da UWM.

Os cientistas da UWM, que estudam Neoehrlichia mikurensis, começaram a cooperar neste domínio no ano passado com cientistas do Instituto de Higiene e Doenças Tropicais da Universidade NOVA de Lisboa.


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