Maria Kaczmarek, estudante do quarto ano de Direito da Universidade de Wrocław venceu o concurso nacional do Escritório de Proteção de Dados Pessoais. A tarefa consistiu na redação de uma dissertação sobre “Escaneamento da íris como forma de identificar alunos durante as provas”.
“Comecei a acompanhar de perto a questão da proteção de dados pessoais no ano passado, quando com a eclosão da pandemia, a questão da ‘privacidade’ ganhou um novo significado, e o desenvolvimento de tecnologias que permitem a comunicação remota tomou um ritmo incrível (… ) ”, explica a vencedora citada no site da Universidade.
No seu trabalho, Maria Kaczmarek aconselha as universidades a não usarem o consentimento do aluno como base legal para o processamento dos seus dados biométricos. Indica possíveis ameaças resultantes de uma unidade de processamento de dados que interfere na privacidade. Ao mesmo tempo, ela propõe outras soluções, por exemplo, verificar cartão de estudante com foto.
