Mariusz Wierzgoń, um estudante de doutorado na Faculdade de Biologia e Universidade de Proteção Ambiental da Universidade da Silésia explora a história dos ecossistemas terrestres da Antártica através do uso da biologia molecular.
A utilização da biologia molecular para o estudo de musgos permitirá verificar se espécies endémicas da Antártica estão presentes no continente há relativamente pouco tempo (por exemplo ao divulgar-se das ilhas subantárticas) ou talvez sobreviveram na Antártica a partir do momento em que a América do Sul, África, Índia, Austrália, Antártida e a parte sudeste da Ásia criaram um súper continente – Gondwana.
Até há pouco, cientistas acreditavam que ao longo dos períodos mais frios da Terra, alguns dos continentes foram cobertos com gelo, o que impediu o desenvolvimento de qualquer forma de vida. No entanto, uma pesquisa recente mostrou que, mesmo no ambiente mais hostil, podem aparecer certas plantas capazes de sobreviver nos tempos desfavoráveis.