Os geneticistas da Universidade Médica da Pomerânia em Szczecin conseguiram identificar três vítimas georgianas de crimes estalinistas, cujos restos foram encontrados perto de Batumi. A pesquisa foi o último elemento-chave no trabalho histórico e arqueológico de uma equipa internacional encarregada de identificar as vítimas do Grande Terror.
O papel dos cientistas de Szczecin era obter ADN de boa qualidade a partir de material ósseo, marcar os perfis genéticos das vítimas e as suas famílias e fazer comparações e cálculos que permitissem verificar a sua identidade, relata a Universidade.
Os restos mortais de 27 vítimas mortas em 1937 foram encontrados num mosteiro perto de Batumi. Esta é a primeira vez na história da Geórgia que as vítimas do regime estalinista são identificadas e a primeira evidência direta de execuções soviéticas naquele país.