Não apenas os motoristas têm mais dificuldade para dirigir em condições de chuva, mas também a inteligência artificial tem problemas para dirigir nessas condições. É o que indica um estudo realizado pelo Instituto de Transporte Rodoviário (ITS) no âmbito do projeto “AV-PL-ROAD – Autoestrada Polaca para a Automação do Transporte Rodoviário” em consórcio com o Ministério das Infraestrutura e a Universidade Tecnológica de Varsóvia.
O sistema de inteligência artificial tenta rastrear e prever o que outros veículos farão, sejam eles conduzidos por computador ou por homens. No entanto, isso não significa que os veículos automotores, apesar do grande número de componentes eletrónicos, conduzam na chuva ou na neve melhor do que um motorista normal, afirma o Prof. Marcin Ślęzak, diretor do ITS.
Ele também acrescenta que as condições climáticas difíceis são um desafio adicional tão para veículos inteligentes como os homens. Isso ocorre porque as interrupções na operação do LIDAR (o sensor laser mais preciso a bordo de um carro autónomo), por exemplo devido a más condições climáticas, são eliminadas usando radares e câmaras menos precisos. Deve-se notar que a maioria dos testes de estrada de tais veículos são realizados em locais onde faz sol na maior parte do tempo, por exemplo, na Califórnia, Arizona ou Texas, observa o Prof. Ślęzak.