Os cientistas da Faculdade de Biologia da Universidade de Gdańsk são os autores da invenção “2 – Isotiocianianoetilbenzeno para uso no tratamento da doença de Huntington”, que no futuro pode permitir o desenvolvimento do primeiro medicamento para minimizar a causa desta doença, e não apenas para aliviar os sintomas, informa a Universidade.
A invenção, já patenteada, consiste na utilização de um composto encontrado naturalmente nas crucíferas para a produção do medicamento que inibe ativamente o acúmulo de depósitos anormais de proteínas, causadores da doença de Huntington. Os depósitos interrompem o funcionamento adequado das células nervosas e causam a sua morte, e o 2-isotiociananoetilbenzeno impede acúmulo e acelera a sua eliminação.
A morte de células nervosas é uma das principais causas de neurodegeneração na doença de Huntington. O composto desenvolvido evitaria ou retardaria o desenvolvimento da doença. 2-Isotiocianianoetilbenzeno é relativamente seguro para outras células normais.
