Um aracnídeo único pertencente à ordem Solifugae (solífugos) apareceu no Museu de Inclusões de Âmbar da Universidade de Gdańsk. Este é o terceiro exemplar encontrado no mundo e apenas a segunda espécie descrita graças à resina do Eoceno, ou seja, o âmbar do Báltico. O acervo do museu já conta com mais de 17 mil objetos, informa a Universidade.

A nova aquisição do museu de Gdańsk, obtida de um colecionador, tem a forma de uma peça retangular de âmbar medindo 24 × 33 mm. O aracnídeo está quase completo, embora a sua superfície dorsal esteja parcialmente obscurecida por detritos e bolhas de ar, dificultando a fotografia.

“É difícil explicar por que existe um aracnídeo do deserto na resina do Eoceno, que está associado a uma floresta húmida, porém, solífugos também são encontrados em áreas de estepe. A verdade é que eles tinham poucas oportunidades de cair numa armadilha de resina, o que explica a sua singularidade”, diz a Dra. Elżbieta Sontag, do Museu Universitário.

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