Piotr Falkowski, investigador do Łukasiewicz – Instituto Industrial de Automação e Medição (PIAP), está a trabalhar num exoesqueleto que procura apoiar a fisioterapia funcional remota em casa, garantir a segurança do paciente e permitir a melhoria dos seus movimentos com o mínimo de supervisão possível por especialista.
O projeto prevê a utilização de elementos de inteligência artificial e aprendizado de máquina. As redes utilizadas pelos cientistas do Łukasiewicz – PIAP são projetadas para aprender padrões de movimento e compensações anatómicas e funcionais relacionadas, para que o fisioterapeuta possa introduzir o movimento arrastando o membro do paciente como ocorre durante a terapia manual convencional. Isso permitirá que o sistema rastreie movimentos e detete quaisquer erros.
“Usamos algoritmos de controlo de aprendizagem. Eles ampliarão os movimentos simples de treino introduzidos pelo reabilitador, analisando a correção anatómica e funcional das repetições do paciente. Isso permitirá monitorar continuamente o progresso ou erros e corrigi-los sem a necessidade de consultar um fisioterapeuta”, explica Piotr Falkowski.