Os estudos sobre o uso de medicamentos pré-existentes no tratamento de COVID produziram resultados inconsistentes. Os pesquisadores da Universidade Jaguelônica (UJ) em Cracóvia demonstraram que essas discrepâncias podem ter sido causadas por diferenças aleatórias entre os grupos de tratamento e controlo e análises estatísticas incorretas, em vez de erros, na prática de pesquisa.

Na revista “Studies in History and Philosophy of Science”, os pesquisadores da UJ, o Dr. Mariusz Maziarz e o Dr. Adrian Stencel propuseram uma abordagem completamente diferente ao raciocínio teórico e à pesquisa de laboratório, concentrando-se na tentativa de entender por que um medicamento específico pode não ser eficaz.

A necessidade urgente de encontrar uma cura para a COVID-19 levou a que os ensaios clínicos começassem imediatamente após os resultados positivos dos testes laboratoriais ou apenas com base numa análise teórica do mecanismo de replicação do vírus e como ele funciona.

Além disso, a pressa significava que os ensaios clínicos muitas vezes não eram devidamente coordenados.

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https://link.springer.com/article/10.1007/s40656-022-00532-9